Durante dois anos, a Suécia ocupou um dos assentos rotativos do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Entre 2017 e 2018, respeito ao direito internacional, aos direitos humanos, à igualdade de gênero e uma perspectiva humanitária permearam o trabalho do Governo Sueco no órgão. Ouvir ao outro, criatividade, diplomacia ativa e determinação para alcançar resultados também foram marcas da abordagem sueca no Conselho de Segurança. A partir de agora continuaremos assumir a nossa responsabilidade no cenário internacional e a retribuir a confiança dos Estados-Membros depositaram na Suécia quando fomos eleitos para o Conselho de Segurança.
A ONU e a cooperação multilateral são mais necessárias do que nunca. Precisamos de um sistema global baseado em regras para paz e segurança. E precisamos criar as condições para o desenvolvimento, igualdade de gênero e sociedades sustentáveis e inclusivas, onde juntos podemos alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Em seu período como membro do Conselho de Segurança, a Suécia assumiu a responsabilidade de toda a agenda do órgão e continou a contribuir para que o Conselho cumprisse a sua principal função dentro das Nações Unidas: manutenção da paz e segurança internacionais.
Construímos para o clima construtivo do diálogo estabelecido durante a reunião anual de trabalho informal do Secretário-Geral com o Conselho de Segurança, realizada na propriedade de Dag Hammarskjöld em Backåkra, Suécia, em abril de 2018. Na ocasião, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, descreveu a Suécia como um “construtor de pontes no Conselho de Segurança”.
O trabalho da Suécia no Conselho de Segurança foi inspirado pelo DNA da diplomacia sueca: direito internacional, direitos humanos, igualdade de gênero e uma perspectiva humanitária. Nosso trabalho está imbuído da percepção fundamental de que a paz e a segurança preocupam a todos; de que as mulheres devem ter um lugar na mesa de negociaçõe; e de que proteger as crianças hoje impedirá os conflitos de amanhã.
Queremos que o Conselho de Segurança seja melhor em lidar com novos riscos e desafios, como a ligação entre mudança climática e segurança. Também queremos continuar a oferecer a oportunidade para que as pessoas afetadas pelas crises do nosso tempo compartilhem suas perspectivas nas reuniões do Conselho de Segurança.
Precisamos de mais cooperação internacional, não menos. É assim que podemos lidar melhor com as ameaças, crises e conflitos do nosso tempo.
Texto originalmente publicado em www.swemfa.se