Stefan Löfven, Primeiro-Ministro reeleito na Suécia, apresentou no Riskdag, o Parlamento Sueco, as prioridades para 2019.
Nesta segunda-feira, 21/01, Stefan Löfven, Primeiro-Ministro reeleito na Suécia, apresentou no Riskdag, o Parlamento Sueco, as políticas pretendidas pelo Governo para 2019. Confira abaixo alguns trechos do discurso:
Ciência
A Suécia é uma nação líder em pesquisa. Nós defenderemos essa posição. A pesquisa independente deve ser garantida e, ao mesmo tempo, a política de pesquisa deve responder aos desafios globais e nacionais da sociedade.
O trabalho do Conselho Nacional de Inovação continuará. Uma iniciativa de exportação para mais empregos em todo o país será implementada. Obrigações verdes serão testadas. Colaboração, inovação e transição climática fazem das empresas suecas líderes mundiais."
Meio Ambiente e Mudanças Climáticas
As futuras gerações devem ter acesso a ar limpo, oceanos saudáveis e ambientes naturais prósperos. A transição climática irá permear a política.
Nossa sociedade deve ser forte - e nosso desenvolvimento sustentável.
A Suécia será a primeira nação livre de combustíveis fósseis do mundo. Não há tempo para hesitação.
O quadro da política climática continua em vigor. Toda a legislação relevante será revisada. Os objetivos climáticos devem ser alcançados.
O acordo de energia será implementado. Deveria ser fácil e valer a pena investir em sua própria produção de energia renovável.
A Suécia vai pressionar por uma lei climática na União Europeia. Os esforços para implementar o Acordo de Paris serão intensificados. O objetivo de reduzir um 1,5ºC deve ser atingido.
Democracia
Um século atrás, o Riksdag tomou a primeira das duas decisões que davam às mulheres e aos homens o direito ao sufrágio. A melhor maneira de honrar aqueles que mostraram o caminho na luta pela democracia é continuar seu trabalho em uma nova era.
A democracia na Suécia é forte, mas nunca podemos dá-la como certa/garantida. Ela deve ser constantemente defendida - geração após geração, período eleitoral após o período eleitoral.
As instituições democráticas devem ser protegidas. A independência dos tribunais e dos meios públicos de comunicação devem ser reforçadas. A resiliência do sistema eleitoral à manipulação será melhorada. O sistema de apoio à mídia criará melhores condições para o jornalismo independente em todo o país.
Governo Feminista, Diversidade e Combate ao Extreminismo
Somos um governo feminista.A Agência Sueca de Igualdade de Gênero permanecerá e a política externa feminista continuará a ser desenvolvida. Os direitos das mulheres e minorias em todo o mundo devem ser fortalecidos. A igualdade de gênero e a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos são partes essenciais da política de desenvolvimento global.
Os direitos das pessoas LGBTQ serão fortalecidos. A Lei de Discriminação será mais rigorosa.
A autodeterminação e a influência do povo indígena Sami serão fortalecidas. Uma instituição independente de direitos humanos será estabelecida.
O trabalho no plano nacional para combater o racismo continuará. Crimes de ódio xenofóbico contra minorias serão vigorosamente combatidos.
União Europeia
A adesão à União Europeia é uma pedra fundamental da ação nacional, europeia e global da Suécia.
A Suécia trabalhará por uma UE eficaz - uma UE para os cidadãos, que crie empregos e aumente a segurança de seu povo. Uma UE que enfrenta a ameaça das alterações climáticas e melhora a sua competitividade na economia global.
ONU
Nosso mandato no Conselho de Segurança da ONU chegou ao fim - mas o trabalho internacional da Suécia para a paz e a democracia continua.
Vários desafios sérios precisam ser resolvidos:
Os conflitos na Síria e no Iêmen representam ameaças sérias à segurança, com conseqüências humanitárias catastróficas. A anexação ilegal da Crimeia pela Rússia e a intervenção na Ucrânia são flagrantes violações do direito internacional. Os Rohingya em Mianmar estão sendo submetidos a crimes contra a humanidade. A violência deve cessar e os responsáveis devem ser levados à justiça. A península coreana deve se livrar das armas nucleares. Uma paz duradoura entre Israel e a Palestina requer uma solução de dois estados.
A Suécia está trabalhando ativamente para promover as reformas necessárias da ONU. O direito internacional deve ser salvaguardado. O papel das mulheres nos processos de paz deve ser fortalecido. A paz e a democracia devem ser promovidas através de esforços para a não-proliferação de armas nucleares, para aliviar as tensões e o desarmamento, para a mediação e o diálogo. A confiança entre pessoas e países é uma ferramenta poderosa contra a guerra e os conflitos.É assim que a segurança comum é criada.
Clique aqui para conferir a íntegra, em inglês, do discurso.